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A Guerra no Século XXI: Vídeo explica crise de prontid?o da indústria naval dos EUA e seus impactos na disputa com a China

Os gastos com defesa têm batido recorde atrás de recorde no mundo,éculoXXIVídeoexplicacrisedeprontid?odaindúroleta bier mas nunca houve tantas dúvidas sobre a eficácia desses investimentos. Enquanto a China acelera seu cronograma para transformar o Exército de Liberta??o Popular (ELP) em uma for?a com capacidades globais até meados do século, os EUA enfrentam gargalos industriais e uma crise de prontid?o que preocupa seus próprios generais. Mas, em meio a or?amentos bilionários e disputas geopolíticas, especialistas alertam: mais armas n?o significam necessariamente mais poder. No século XXI, a guerra é tanto sobre quantidade quanto capacidade — e, sobretudo, sobre preparo real para combater. A Guerra no Século XXI: Vídeo explica como a evolu??o dos conflitos, com drones e rob?s, desafia o direito internacionalA Guerra no Século XXI: ‘Dados digitais s?o o novo ouro de conflitos como o da Ucrania’, afirma especialista norueguês Desde que Xi Jinping assumiu o poder, em 2012, Pequim mais do que duplicou seu or?amento de Defesa. Só em 2024, o país investiu algo entre US$ 240 bilh?es e US$ 317 bilh?es, considerando dados oficiais e estimados pelo Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (Sipri, na sigla original), que produz um anuário de despesas militares desde 1949. A cifra representa 1,7% do PIB chinês e mais de 5% dos gastos governamentais. Responde também pela segunda maior despesa militar do planeta, atrás apenas dos EUA (cerca de US$ 850 bilh?es a US$ 968,4 bilh?es). A Guerra no Século XXI: Moderniza??o das For?as Armadas do Brasil esbarra em quest?es or?amentárias Pequim investe cerca de um ter?o do valor gasto por Washington com defesa. Mas seu perfil e interesses s?o diferentes: enquanto os EUA buscam manter uma presen?a militar global, com centenas de bases espalhadas pelo mundo, a China prioriza o fortalecimento em nível regional, com foco no Mar do Sul da China e Taiwan, ilha semiaut?noma que está no centro de disputas entre as duas potências. — A China gasta menos do que os EUA, mas precisa de seus militares para uma regi?o muito menor — afirma Maurício Santoro, cientista político, colaborador do Centro de Estudos Político-Estratégicos da Marinha do Brasil. — Sua capacidade de mobiliza??o militar nessa área específica é muito grande, provavelmente superior à dos americanos. A Guerra no Século XXI: Indústria Naval americana vive crise de prontid?o e amea?a chinesa Três etapas Pequim tem um cronograma de moderniza??o militar em três etapas que abrange as próximas décadas. Até 2027, o ELP deve concluir os principais passos para se tornar mais moderno, melhorando a interoperabilidade de suas for?as e incorporando de maneira ampla tecnologias como a inteligência artificial. A moderniza??o completa tem como meta o ano de 2035, enquanto Pequim mira 2049 — o centenário da Revolu??o Comunista — como ponto de virada para transformar suas For?as Armadas em uma for?a de combate de “classe mundial”, no mesmo nível dos EUA. A moderniza??o do ELP é, antes de tudo, uma reforma profunda. Desde 2015, sob o comando direto de Xi, as For?as Armadas chinesas foram reestruturadas, as academias militares reformadas e os comandos regionais realinhados. O país reduziu significativamente o efetivo das tropas em terra e aumentou o investimento em capacidades navais, aeroespaciais e cibernéticas. Tanto investimento fez com que o ELP — antes uma estrutura arcaica, mal equipada e voltada quase exclusivamente para quest?es internas — se tornasse uma for?a moderna e cada vez mais ambiciosa. A China ocupa hoje a terceira posi??o no ranking anual do Global Firepower, que mede o poder militar nacional. O país ainda está atrás de potências como os EUA e a Rússia, mas seu ritmo de crescimento e moderniza??o impressionam. Nenhum país no mundo tem mais militares ativos do que a China (cerca de 2 milh?es), nem mais navios de guerra (405, de acordo com o Diretório Mundial de Navios de Guerra Militares Modernos). Enquanto isso, os EUA sofrem para se modernizar e superar uma crise de prontid?o que vem se formando há décadas, dizem figuras do alto escal?o do Pentágono. A China tem hoje uma capacidade de constru??o naval mais de 200 vezes superior à dos EUA, estima a Marinha americana. Mas o ELP ainda enfrenta desafios significativos. A Guerra no Século XXI: Crimes de guerra compartilhados em tempo real desafiam institui??es e evidenciam limites da Justi?a global Ao contrário do que acontece na maioria dos países, as For?as Armadas da China n?o s?o um órg?o de Estado. Trata-se de um Exército político, fundamentalmente organizado em torno do objetivo de manter o Partido Comunista da China (PCC) no poder e assegurar que somente pessoas politicamente confiáveis estejam no comando. Especialistas ouvidos pelo GLOBO avaliam que isso limita a eficácia potencial de combate do ELP, uma vez que privilegia quadros leais ao partido em vez de aptid?o e desempenho militar. Dinheiro desviado A corpora??o também sofre com problemas de corrup??o. A enxurrada de dinheiro recebida pela Defesa na última década tem sido majoritariamente direcionada para a compra e o desenvolvimento de armamentos, mas também aumentou as oportunidades para oficiais e executivos da indústria bélica inflarem seus or?amentos ou desviarem dinheiro. O governo tenta combater essa prática com expurgos. Três dos seis comandantes da Comiss?o Militar Central foram afastados nos últimos anos, o que, por sua vez, pode impactar os cronogramas de avan?os do ELP. Outro desafio a ser superado é o da especializa??o de quadros. Em seu processo de moderniza??o, as For?as Armadas chinesas tornaram-se muito mais tecnocráticas, mas, como o movimento ainda é recente, os oficiais tecnicamente mais qualificados ainda s?o majoritariamente de médio escal?o, causando uma defasagem entre a demanda e a oferta por m?o de obra de alto nível dentro da estrutura militar, dizem os analistas. A China também enfrenta desafios de treinamento e prontid?o. Elas n?o lutam em uma guerra real desde 1979, quando invadiram o Vietn?, o que significa que suas tropas e comandantes têm pouca ou nenhuma experiência em combate real. — N?o há dúvida de que a China está diminuindo a distancia em rela??o aos EUA em termos de capacidade militar. Em algumas áreas, a China até ultrapassou os EUA — afirma Brian Hart, vice-diretor do China Power Project no Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), com sede em Washington. — Mas o sucesso em combate n?o depende só de armas e equipamentos. Envolve táticas, organiza??o, treinamento e experiência. A Guerra no Século XXI: Indústria bélica e conflitos armados agravam crise climática com emiss?es militares fora do radar Um exemplo claro vem da Marinha. Embora seja mais numerosa do que a dos EUA, possui navios menores e menos sofisticados. Por isso, é preciso cautela ao avaliar o grau de atualiza??o militar dos países, pondera Timothy Heath, pesquisador sênior de defesa internacional no centro de pesquisas Rand, que atende as For?as Armadas americanas. — Contar o número de tanques, avi?es e mísseis n?o fornece uma estimativa precisa do poder de combate real — diz. — A Rússia teve um desempenho muito ruim no campo de batalha moderno contra a Ucrania, um país que é muito inferior. A China adquiriu muitas armas e plataformas modernas, mas tem um Exército n?o testado. Mais recente Próxima Advogada-geral das For?as Armadas de Israel diz que tomada total de Gaza fará governo ser responsável pela administra??o civil Inscreva-se na Newsletter: Guga Chacra, de Beirute a NY Inscrever :root { --news-contextualizada-font: OGloboTitleFontBold,OGloboTitleFontFallback; --news-contextualizada-primary-color: #1e4c9a; } China Estados Unidos Mais do Globo .post-notifier-pushstream{ display:none}.bstn-fd .bastian-card-mobile,.bstn-item-shape,.tag-manager-publicidade-banner_feed_esppub--visivel .tag-manager-publicidade-banner_feed_esppub{ background-color:#fff;contain:layout paint style;margin:16px 0 0;overflow:hidden}.feed-media-wrapper{ margin:24px -24px 0}.bstn-fd-item-cover{ background-color:#ccc;background-position:50%;background-size:cover;height:0;overflow:hidden;padding-top:56.25%;position:relative;width:100%}.bstn-fd-cover-picture{ position:absolute;top:0;left:0;height:100%;width:100%}.bstn-fd-picture-image{ 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