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Produtores de camomila em Mandirituba sofrem com com prejuízos devido às geadas no Paraná

As primeiras colheitas s?o vendidas mais caras. Depois é colhido o próprio caule com o que sobrou da flor – as chamadas ‘mistas’.

Produto recebeu em 2024 a indica??o geográfica pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial.

Produtores cultivam mais de 300 toneladas por ano,ízosdevidoàsgeadasnoParanálotofácil 1698 o que gera aproximadamente R$ 5 milh?es de faturamento bruto para a cidade, segundo o Departamento de Economia Rural.

Os produtores de Mandirituba, na Regi?o Metropolitana de Curitiba (RMC), s?o responsáveis por cerca de 30% da produ??o de camomila no Paraná. Eles cultivam mais de 300 toneladas por ano, o que gera aproximadamente R$ 5 milh?es de faturamento bruto para a cidade, segundo o Departamento de Economia Rural.

Segundo Joel da Cruz, técnico agrícola do Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR), aqueles que plantaram a flor antes do final de maio ou início de junho tiveram prejuízos devido às geadas.

“A estimativa é de 30% de perda. O pessoal que n?o conseguiu fazer a colheita, teve que colher como ‘mista’ que eles chamam. Cai a qualidade e o pre?o” explica o técnico.

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As primeiras colheitas s?o vendidas mais caras. Depois é colhido o próprio caule com o que sobrou da flor – as chamadas ‘mistas’ que é triturada e vendida mais barata.

A flor é usada para chás, essências e produtos farmacêuticos. Ela pode ficar armazenada por até um ano. Com a produ??o menor, o pre?o do produto pode subir.

“Por enquanto o pre?o está parado, n?o teve rea??o. S?o poucos os produtores que colhem e vendem, a maioria armazena para ter durante o ano. Mas, daqui uns dias vai ter eleva??o do pre?o com certeza” conta Joel, técnico do IDR/PR.

A camomila da regi?o é reconhecida nacionalmente e no ano passado a cidade recebeu o registro de indica??o geográfica pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial.

Um reconhecimento pela qualidade da produ??o das cinquenta famílias que mantém a tradi??o na cidade, em uma área total de 875 hectares.

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1 de 1 Produ??o de camomila de Mandirituba recebeu o selo de indica??o geográfica em 2024 — Foto: RPC

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