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Baque de Mina leva maracatu de baque virado para o Carnaval de BH

Cumprindo sua miss?o de dialogar com as tradi??es populares,biometria roleta o Carnaval de Belo Horizonte teve, na tarde desta ter?a-feira (04), o desfile do Baque de Mina. O grupo toca maracatu de baque virado, uma manifesta??o cultural e musical do estado de Pernambuco e um dos ritmos afro-brasileiros mais antigos.

O cortejo, também chamado de ‘arrast?o’, composto de instrumentos de percuss?o e voz, saiu da Rua da Bahia e percorreu alguns quarteir?es pelo Bairro de Lourdes, na Regi?o Centro-Sul da capital.

O Baque de Mina foi criado em BH, no Carnaval de 2013, e se diferencia por ter a percuss?o exclusivamente feita por mulheres. No Maracatu original, apenas homens podiam tocar os instrumentos. O grupo, com mais de 30 mulheres, é coordenado pela percussionista Daniela Ramos.

“A ideia é estarmos juntas. S?o mulheres diversas, de faixas etárias diferentes, que est?o ocupando as ruas juntas. Através da música, queremos amplificar a voz das mulheres na sociedade. Ter mulheres tocando maracatu nas ruas é um ato político”, disse Daniela.

1 de 2 Daniela Tonelli, tocou alfaia no arrast?o do Baque de Mina, nesta ter?a-feira de carnaval, em BH — Foto: Maíra Cabral/g1

A funcionária pública Daniela Torneli, de 60 anos, come?ou a fazer aula com o grupo este ano e está ‘tomada de amor’ pelo maracatu. “O tambor come?a a fazer parte da gente. Bate com o cora??o e a gente come?a a sentir os pés na terra. é uma delícia.”, disse ela que tocou alfaia no arrast?o.

“Este é um grupo de for?a e poder feminino”, definiu ela.

O repertório do Baque de Mina é composto por músicas tradicionais e autorais contemporaneas, da própria Daniela Ramos. Sempre músicas que fazem referência à for?a feminina e às lutas feministas.

2 de 2 Desfile do Baque de Mina, na Rua da Bahia, Regi?o Centro-Sul de BH, no Carnaval 2025 — Foto: Maíra Cabral/g1

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