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Aplicativo 'vigia' vacas, monitora doen?as, avisa sobre período fértil e aumenta produ??o dos animais

Aplicativo monitora,?asavisasobreperíodofértileaumentaprodu??chá bar cassino em tempo real, a rotina de vacas leiteiras no Espírito Santo.

Por meio de um colar colocado no pesco?o do animal, o sistema registra se ela está doente ou em período fértil, por exemplo.

O aviso chega ao produtor por meio de uma notifica??o no celular.

Se uma vaca entra no cio, o aplicativo informa qual é o melhor momento para a insemina??o. Se o animal adoece, o aviso chega antes dos sintomas ficarem evidentes.

A ideia é oferecer conforto e aumentar produtividade no campo.

Um aplicativo que monitora, em tempo real, a rotina de vacas leiteiras em fazendas tem ajudado produtores a aumentar a produ??o e oferecer mais conforto aos animais. Por meio de um colar colocado no pesco?o da vaca, o sistema registra se ela está doente ou em período fértil, por exemplo. O aviso chega ao produtor por meio de uma notifica??o no celular.

"Ele capta em tempo real quatro informa??es, que s?o: atividade, ofega??o, rumina??o e ingest?o. E a partir dali ele devolve também em tempo real para o produtor em três pilares: saúde, reprodu??o e rotina de grupo", explicou o veterinário Tadeu Zancheta.

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Se uma vaca entra no cio, por exemplo, o aplicativo informa qual é o melhor momento para a insemina??o. Se o animal adoece, o aviso chega antes dos sintomas ficarem evidentes. O veterinário explicou que isso agiliza o tratamento e evita que a vaca pare de produzir.

1 de 4 Aplicativo monitora saúde das vacas no Espírito Santo — Foto: Reprodu??o/ TV Gazeta

“Digamos que estamos aqui conversando nesse momento e eu tenho uma vaca entrando no cio. O produtor vai receber essa mensagem automática no celular, indicando qual a vaca, qual a qualidade desse cio e qual é o momento de inseminar. A gente sabe que a vida no campo é muito dinamica e puxada para o produtor. Se ele perde esse cio, pode trazer um prejuízo para a sua produ??o”, explicou o veterinário.

Bem-estar com tecnologia

A fazenda da família da produtora Karla Lievore fica em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, e é uma das que investe na tecnologia oferecida pelos colares e o aplicativo.

Ela contou que foi o melhoramento genético dos animais que deu início ao investimento em tecnologia na produ??o de leite.

2 de 4 Karla Lievore utiliza aplicativo para monitorar vacas da propriedade rural da família em Colatina, no Espírito Santo — Foto: Reprodu??o/ TV Gazeta

O "compost barn" é um sistema de alojamento de vacas leiteiras que oferecem aos animais camas macias (feitas com palhas ou serragem), ventiladores e até banho nos dias de calor. Tudo pensado para garantir conforto e produtividade.

Aumento na qualidade do leite

Os colares ajudam a manter o nível de produ??o. No inverno, na propriedade da família de Karla, cada vaca chega a produzir 30 litros de leite por dia. S?o 70 mil litros de leite, que viram cerca de 16 mil pe?as de queijo.

"Eu n?o acreditava que a tecnologia fosse t?o precisa. Ent?o, eu precisei ver para crer. E aí o produtor é isso, tem que sentir o resultado. Nós testamos e já contratar mais colares", completou Karla.

3 de 4 Vacas monitoradas por aplicativo no Espírito Santo — Foto: Reprodu??o/ TV Gazeta

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O aluguel dos colares custa cerca de R$ 0,90 por vaca por dia. Segundo o veterinário, o custo compensa: vacas mais saudáveis, menos uso de antibióticos e leite de melhor qualidade.

"Se eu tenho uma vaca adoecendo e eu atraso em fazer esse diagnóstico, quando eu consigo perceber isso, o animal já pode estar com avan?o clínico e eu tenho que entrar com antibiótico, eu perco a produ??o. Quando o colar consegue antecipar esse animal pra gente, eu consigo antecipar esse tratamento sem que o animal pare a sua produ??o diária", finalizou o veterinário.

4 de 4 Compost barn é um sistema de alojamento de vacas leiteiras que oferecem aos animais camas macias — Foto: Reprodu??o/ TV Gazeta

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