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Mais uma perna humana é encontrada em Porto Alegre; polícia suspeita de rela??o com crime da mala na rodoviária

Parte de uma perna humana e um pé foram encontrados na tarde deste domingo (7),éencontradaemPortoAlegrepolíciasuspeitaderela??ocomcrimedamalanarodoviáresultado do jogo do estrela vermelha no Guaíba, na regi?o da orla de Porto Alegre.

O local foi isolado e a perícia foi acionada. Conforme o delegado Mário Sousa, a suspeita é de que sejam partes do corpo da mulher morta e esquartejada, que teve partes do corpo espalhadas em diferentes pontos da capital, entre eles, a rodoviária.

Um homem está preso pelo crime.

No dia anterior, uma perna humana já havia sido encontrada, na areia da orla de Ipanema, na Zona Sul de Porto Alegre, também em investiga??o para confirmar se se trata da mesma vítima.

Parte de uma perna humana e um pé foram encontrados na tarde deste domingo (7) por pescadores na regi?o da orla de Porto Alegre, de acordo com a Polícia Civil.

O local foi isolado e a perícia foi acionada. Conforme o delegado Mário Sousa, a suspeita é de que sejam partes do corpo da mulher morta e esquartejada, que teve partes do corpo espalhadas em diferentes pontos da capital, entre eles, a rodoviária. Um homem está preso pelo crime.

No dia anterior, uma perna humana já havia sido encontrada, na areia da orla de Ipanema, na Zona Sul de Porto Alegre, também em investiga??o para confirmar se se trata da mesma vítima.

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O Instituto-Geral de Perícias (IGP) foi acionado e fará compara??o genética com os demais restos mortais encontrados na Esta??o Rodoviária e no bairro Santo Ant?nio, Zona Leste.

O suspeito preso preventivamente pelo crime é o publicitário Ricardo Jardim. Em 2018, ele foi condenado a 28 anos por matar e concretar a m?e.

A confirma??o oficial da identidade da vítima depende de compara??o genética com amostras da família. A cabe?a do corpo n?o foi localizada, o que também dificulta a conclus?o de laudos periciais, segundo os investigadores.

No entanto, a Polícia Civil acredita que a vítima seja uma mulher com mais de 60 anos, moradora de Porto Alegre e natural de Arroio Grande, que trabalhava como manicure.

"Essa mulher é gaúcha, tinha um relacionamento com ele. Está muito claro que ele tinha inten??o de tirar dinheiro dessa mulher", afirma o delegado.

1 de 3 Perícia no local onde restos mortais de mulher em Porto Alegre — Foto: Eduardo Paganella/RBS TV

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Exame de DNA e coleta com familiares

O Instituto-Geral de Perícias (IGP) confirmou que os membros encontrados em 13 de agosto, na Rua Fagundes Varela (Zona Leste), e o torso deixado em mala no guarda-volumes da rodoviária, identificado no dia 1o de setembro, pertencem a mesma pessoa.

O IGP também relatou que, a partir dos nós dos sacos de lixo que envolviam os fragmentos, foi extraído um perfil genético masculino que coincidiu com o de um condenado no Banco de Perfis Genéticos do RS, resultado que sustentou o pedido de pris?o do suspeito.

A etapa que segue é o comparativo com DNA da família para fechar a identifica??o da vítima.

Na coletiva realizada na sexta-feira (5), a Polícia Civil reiterou que a coleta de material dos familiares será feita para a confirma??o formal e que a família, do interior do RS.

Celular da vítima e conversas

O suspeito estava com o celular da vítima e teria se passado pela mulher em mensagens para familiares após o crime. O conteúdo do aparelho e de outros dispositivos apreendidos será analisado pelos peritos.

A principal linha de investiga??o aponta que, como o homem estaria enviando mensagens pelo celular da vítima, nenhum amigo ou familiar teria suspeitado de que algo estava errado e, assim, n?o houve registro de desaparecimento.

Linha do tempo

15/01/2024: Justi?a autoriza progress?o ao semiaberto e libera??o com monitoramento diante da falta de vaga, com apresenta??o obrigatória em 48h16/01/2024: Ricardo é liberado da pris?o19/01/2024: Ricardo se apresenta ao Instituto Penal de Monitoramento Eletr?nico, que n?o tem tornozeleiras disponíveis28/02/2024: Acontece uma tentativa de agendamento da instala??o da tornozeleira, mas n?o atendeu as liga??es06/04/2024: Feito o registro de N?o Apresenta??o, passando para a condi??o de foragido22/04/2024: Ministério Público solicita a expedi??o de mandado de pris?o06/02/2025: Juízo regrede cautelarmente o regime para o fechado e expede mandado de pris?o

O que a polícia já estabeleceu sobre a dinamica

Depósito da mala: cameras mostram um homem deixando a mala no dia 20 de agosto no guarda-volumes da rodoviária. O volume ficou no local por cerca de 12 dias, até ser aberto pela equipe do setor devido ao odor;Planejamento e oculta??o: o autor removeu as pontas dos dedos dos membros para dificultar a identifica??o e deixou a cabe?a por último, estratégia que, segundo a polícia, visava retardar o reconhecimento da vítima;Relacionamento e possível motiva??o: segundo a investiga??o, o suspeito mantinha relacionamento com a vítima e tentou usar os cart?es dela. Comprovantes de transa??es entre ambos foram encontrados. A motiva??o financeira é apurada;Apreens?es: com o suspeito, os policiais apreenderam celulares e notebook material será periciado após pedidos judiciais de acesso aos dados;Classifica??o do crime: a Polícia Civil trata o caso, neste momento, como feminicídio. Laudos complementares devem apontar a causa da morte quando houver reuni?o de todas as partes do corpo.

Próximos passos da investiga??o

A cabe?a da vítima ainda n?o foi localizada. Essa etapa é para permitir a identifica??o completa do corpo e contribuir para a defini??o precisa da causa da morte.

Além disso, os investigadores devem realizar perícia no celular da vítima e nos demais dispositivos eletr?nicos apreendidos. O objetivo é confirmar se as mensagens enviadas em nome da vítima foram realmente redigidas por ela, além de rastrear possíveis movimenta??es financeiras e digitais que possam esclarecer o contexto do crime.

2 de 3 Caso do corpo em mala: publicitário Ricardo Jardim foi preso nesta sexta-feira — Foto: Ronaldo Bernardi/Agência RBS

3 de 3 Infográfico - Linha do tempo: homem preso após abandonar mala com corpo na rodoviária de Porto Alegre — Foto: Arte/g1

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