Imprensa pode fazer diferen?a na era da fragmenta??o, diz ex-diretor do Washington Post e do Boston Globe

Tudo pelo entretenimento? Espetáculos visuais foram raridade no Lolla, mas dois cantores se destacaram

1 de 1 Benson Boone dá salto mortal durante show no Lollapalooza 2025 — Foto: Divulga??o/Lollapalooza

Em uma edi??o marcada por apresenta??es que priorizaram a música e a conex?o com o público,online-slot grandes espetáculos visuais foram ainda mais raros neste Lollapalooza 2025 do que em anos anteriores — com isso, as piruetas de Benson Boone e as chamas de J?o se destacaram.

RANKING DO G1: Os melhores e os piores shows...CRíTICA: Leia a resenha do show de Benson BooneCRíTICA: Leia a resenha do show de J?o

Na sexta-feira (28), J?o encerrou um importante ciclo de sua carreira com uma performance cheia de emo??o e momentos visuais marcantes.

O palco foi envolvido por labaredas de fogo durante a apresenta??o, mas isso n?o foi o bastante. Durante "Rádio", o cantor se vestiu com roupas especiais para garantir a seguran?a e ficou coberto de chamas.

Já no sábado (29), Benson Boone, em sua estreia no Brasil, trouxe sua energia única ao palco. Apesar de algumas críticas quanto à defini??o de sua identidade artística, ele conquistou o público com as piruetas e pulos que s?o sua marca registrada.

O americano de 22 anos cantou grande parte de seu maior sucesso, "Beautiful things", em cima do piano — como era de se esperar. E, assim como o previsto, deu um mortal lá de cima para voltar ao palco no auge da música.

No finalzinho da apresenta??o, o cantor ainda desceu para se juntar ao público, mas o fez da maneira mais "boonerística" possível. Como? Com outro mortal, é claro.

As piruetas, somadas ao vocal cristalino do show igualzinho ao do que se ouve no TikTok (onde a can??o virou fen?meno), Boone compensou um repertório genérico e uma postura confusa.

Shows mais simples

O Lolla 2025 virou exemplo da tendência das vers?es mais simples no Brasil de grandes shows internacionais. Palcos diferentes, megaestruturas, pirotecnias... s?o poucas as turnês que trazem toda a estrutura quando passam pela América do Sul.

Pregui?a? Má vontade? Na verdade, isso acontece porque trazer a estrutura de um show depende de muitas variáveis.

O g1 ouviu profissionais do mercado de shows, que explicaram como funciona a negocia??o da estrutura de shows. Segundo eles:

Quem define a estrutura trazida, geralmente, é o artista;Os aparatos que vêm para cá e quais ser?o fornecidos s?o previstos em contrato;Variáveis como o retorno financeiro, o transporte, viabilidade técnica, proposta artística - tudo isso influencia a decis?o;Um problema no Brasil e na América do Sul? A distancia... e as estradas;Há alternativas para garantir a viabilidade do show com op??es mais enxutas;Mas geralmente, se n?o for possível trazer uma parte importante da estrutura, a tendência é que os artistas (e as promotoras) decidam n?o trazer o show.

Entenda melhor na reportagem.