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Tarifa?o de Trump derruba exporta??es de SC aos EUA em 19,5% em um mês; setor de madeira é o mais afetado

As exporta??es de Santa Catarina para os Estados Unidos caíram 19,?odeTrumpderrubaexporta??esdeSCaosEUAememummêssetordemadeiraéresultado da quina número 44445% em agosto, em compara??o com o mesmo mês em 2024.

Mesmo com a queda, o país segue como principal destino dos produtos catarinenses, com embarques de US$ 119,2 milh?es no período.

O setor de madeira e móveis foi o mais afetado, de acordo com o Observatório da Federa??o das Indústrias de Santa Catarina (FIESC).

1 de 1 Entre os produtos catarinenses, o setor de madeira e móveis foi o mais afetado pelo tarifa?o dos EUA — Foto: Portonave/Divulga??o

??As exporta??es de Santa Catarina para os Estados Unidos caíram 19,5% em agosto, em compara??o com o mesmo mês em 2024. Mesmo com a queda, o país segue como principal destino dos produtos catarinenses, com embarques de US$ 119,2 milh?es no período.

As informa??es s?o do Observatório da Federa??o das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), divulgadas nessa sexta-feira (5).

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Segundo o economista-chefe da entidade, Pablo Bittencourt, o resultado está diretamente ligado ao tarifa?o dos EUA. Primeiro, empresas americanas anteciparam pedidos e formaram estoques antes da medida entrar em vigor. Depois, com a sobretaxa de 50% em vigor, muitos interromperam as compras.

"Foi uma redu??o significativa em agosto, mas foi um movimento que já esperávamos. Nos próximos meses teremos condi??es de analisar como as exporta??es para os Estados Unidos v?o se comportar no futuro”, explica.

Apesar da queda para os EUA, Santa Catarina registrou aumento de 1,54% nas vendas externas globais em agosto, somando US$ 971,4 milh?es. O crescimento foi puxado principalmente por México (+47,5%), Chile (+30,9%) e Argentina (+21,7%).

???? Como as tarifas funcionam? Essencialmente, a taxa??o extra é aplicada diretamente no pre?o do produto vendido. Assim, o comprador americano, que antes adquiria um item, por exemplo, por US$ 100, passaria a pagar, pelo menos, US$ 150. O produto taxado perde competitividade, o que pode fazer o importador americano deixar de comprar do Ceará, e as indústrias cearenses deixariam de vender para seu principal mercado.

Acumulado do ano

De janeiro a agosto, as exporta??es catarinenses cresceram 5,9%, chegando a US$ 7,94 bilh?es. O avan?o foi puxado principalmente pela proteína animal.

Setor de madeira e móveis sente mais o impacto

Entre os produtos catarinenses, o setor de madeira e móveis foi o mais afetado. De acordo com Bittencourt, o setor é especialmente vulnerável ao tarifa?o por depender fortemente do mercado americano e produzir itens personalizados para esse público.

“A elevada exposi??o aos Estados Unidos, combinada com a produ??o de itens customizados para aquele mercado, torna a situa??o complexa, sem perspectivas de solu??o no curto prazo”, destacou.

Obras de carpintaria para constru??o: -34,9%Madeira compensada: -30%Móveis: -17,2%Madeira serrada: -1%

Importa??es

Ainda de acordo com o levantamento, as importa??es do estado caíram 10,6% em agosto, totalizando US$ 2,75 bilh?es.

Itens em queda

Partes e acessórios para veículos: -12,6%Pneus de borracha: -29,8%

Itens em alta

Fertilizantes nitrogenados: +150,9%Cobre refinado: +12,9%

No acumulado do ano, as importa??es cresceram 2,6%, somando US$ 22,48 bilh?es. A China segue como principal fornecedora, com US$ 9,58 bilh?es (+2%).

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