Michelle_ONeill_says_Gavin_Robinson_should_butt_out_of_Army_jobs_row.txt

G1 lan?a Fato ou Fake, novo servi?o de checagem de conteúdos suspeitos

O G1 lan?a nesta segunda-feira (30) a se??o Fato ou Fake. O objetivo é alertar os brasileiros sobre conteúdos duvidosos disseminados na internet ou pelo celular,?aFatoouFakenovoservi?odechecagemdeconteúloteria federal5167 esclarecendo o que é notícia (fato) e o que é falso (fake).

Jornalistas far?o um monitoramento diário para identificar mensagens suspeitas muito compartilhadas nas redes sociais e por aplicativos como o WhatsApp. Participam da apura??o equipes de G1, O Globo, Extra, época, Valor, CBN, GloboNews e TV Globo.

Cada um desses veículos poderá publicar as checagens feitas em conjunto. Ao juntar for?as entre as diversas reda??es, será possível verificar mais – e mais rápido. A atual editoria é ou n?o é, do G1, deixa de existir, para dar lugar ao Fato ou Fake.

Também haverá um "bot" (rob?) no Facebook e no Twitter que responderá o que é falso ou verdadeiro, caso o assunto já tenha sido verificado pelos jornalistas da Globo. Além disso, por meio de um número de WhatsApp, usuários cadastrados poder?o ver os links das checagens realizadas.

Especialistas afirmam que a dissemina??o de conteúdos falsos é um dos principais desafios a serem enfrentados hoje, pois ela prejudica a tomada de decis?es e coloca em risco a democracia. O fen?meno da desinforma??o, inicialmente conhecido como das "fake news", foi visto em elei??es nos Estados Unidos, no Reino Unido, na Fran?a, na Alemanha e, mais recentemente, no México.

A equipe do Fato ou Fake também irá checar discursos de políticos, conferindo selos às declara??es (veja quais s?o ao final deste texto). O objetivo é confrontar as vers?es dadas como oficiais e impedir a difus?o de rumores.

O trabalho do grupo – que n?o se resumirá ao período eleitoral – é destinado a apurar fatos comprováveis. N?o ser?o abordadas opini?es nem dados lastreados em observa??es de tendências ou previs?o de acontecimentos futuros.

A dúvida leva à verdade

O lan?amento do projeto foi precedido por uma campanha de divulga??o em TV, rádio e jornal com o mote "Duvide". Um dos vídeos de divulga??o resume o espírito do projeto: "O bom jornalismo nasce da dúvida. Se aconteceu, é fato. Se é mentira, é fake. Só que hoje em dia é muito difícil separar o fato do fake. Saber se é inventado ou se aconteceu mesmo. é para isso que serve o jornalismo. Para conferir pra você. Se você tem dúvida, a gente confere. Se você n?o sabe se é verdade, a gente checa a fonte. Um bom jornalista n?o publica nada sem duvidar antes. Se n?o confere n?o é jornalismo. E conferindo a gente descobre o que de fato é fato e o que de fato é fake. Porque a dúvida leva à verdade. E a gente só trabalha com ela. Jornalismo é isso. A gente duvida. A gente confere. A gente informa. FATO OU FAKE. é jornalismo para o fake n?o virar news".

Metodologia

Os jornalistas ir?o monitorar as redes sociais por meio de um amplo leque de ferramentas e trocar?o dados entre si sobre o resultado do monitoramento e das checagens. Leitores também poder?o sugerir checagens.

Após a constata??o de que uma mensagem tenha sido muito compartilhada nas redes sociais, os jornalistas ir?o investigar a fonte que deu origem a ela, se está fora de contexto ou é antiga e se as imagens apresentadas correspondem ao que é narrado.

Em seguida, ser?o ouvidas as pessoas citadas. A apura??o segue com a manifesta??o de fontes oficiais, testemunhas e especialistas que possam ajudar a esclarecer o que está escrito ou dito na mensagem.

O principal critério de checagem é a transparência de informa??es, baseada em três pilares:

Transparência de fontes - o objetivo é que o leitor veja com clareza o caminho de apura??o percorrido pelo jornalista. Para isso, todas as fontes consultadas durante a checagem estar?o identificadas no texto, sejam elas pessoas ou institui??es.Transparência de metodologia - o processo de sele??o da mensagem a ser checada, a apura??o e a classifica??o da checagem s?o claras, deixando em destaque o que levou a informa??o a ser checada, como ocorreu a apura??o e o motivo da classifica??o como fato ou fake.Transparência de corre??es - caso haja alguma modifica??o na checagem que tenha comprometido a sua publica??o original, essa altera??o estará devidamente identificada na reportagem.

Os títulos das checagens publicadas ser?o sempre claros, já deixando em destaque se é verdadeira ou falsa. Os selos utilizados para classificar as mensagens também s?o destacados para evitar interpreta??es dúbias.

Os selos utilizados s?o:

2 de 4 Selo: Fato

Fato - quando o conteúdo checado é totalmente verídico e comprovado por meio de dados, datas, locais, pessoas envolvidas, fontes oficiais e especialistas.

3 de 4 Selo: N?o é bem assim

N?o é bem assim - quando é parcialmente verdadeiro, exagerado ou incompleto, exigindo um esclarecimento ou uma maior contextualiza??o para ser totalmente compreendido.

4 de 4 Selo: Fake

Fake - quando n?o se baseia em fatos comprovados por meio de dados, datas, locais, pessoas envolvidas, fontes oficiais e especialistas.

Fato ou Fake está nas redes sociais e no WhatsApp; saiba como acessar e tirar dúvidas