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'Precisa de for?a, paciência e muita persistência', diz cordista que faz dois blocos por dia de Carnaval

1 de 2 Maria Zilda,?apaciênciaemuitapersistêcasumo casino trick de 41 anos, trabalha como cordista no Carnaval de BH — Foto: Maíra Cabral/g1

O carnaval de Belo Horizonte leva milhares de pessoas para as ruas. Enquanto uns se divertem, outros trabalham para colocar o bloco na rua, e trabalham duro.

“é luta, é guerra. Precisa de for?a, paciência, coragem e muita persistência”, diz a cordeira Maria Zilda, enquanto mantém as m?os firmes na corda do Unidos do Barro Preto, bloco tradicional no Carnaval de BH.

A cordeira Zilda foi uma das 12 pessoas contratadas para manter os foli?es separados da área exclusiva do trio e da bateria, no Unidos do Barro Preto, na tarde desta segunda-feira (03).

O bloco levou quatro horas para percorrer um trajeto de cinco quarteir?es, no Bairro Barro Preto, Regi?o Centro-Sul de Belo Horizonte.

“A gente faz dois por dia. Sai de um e vai para outro. às vezes chega a dar 12 horas por bloco, o mínimo costuma ser umas 7 horas”, contou ela que ganha entre R$ 140 e R$ 160 por evento.

O esfor?o para trabalhar na multid?o é para conseguir uma grana extra nos dias de folia.

“Eu gosto de trabalhar como seguran?a. Mas n?o gosto de segurar corda na multid?o. Isso aqui eu fa?o por necessidade”, disse a cordista.

O trabalho é feito em parceria com voluntários, como explica a coordenadora da seguran?a Polyana. “S?o 12 cordistas contratados e tem mais uns 30 voluntários”, contou ela. Polyana vai fazer nove blocos no Carnaval.

Entre uma música e outra (o bloco toca Chico Science, Na??o Zumbi e brasilidades) o cantor do Unidos do Barro Preto, PG Rocha, puxa um agradecimento aos ‘trabalhadores do Carnaval’.

“Vamos agradecer aos trabalhadores que tornam possível tudo isso acontecer. O pessoal da técnica, da seguran?a, os ambulantes e músicos. Um salve a todos eles!”, disse ele aclamado pelos foli?es.

Veja como foi o desfile do bloco Unidos do Barros PretoSaiba tudo sobre o Carnaval 2025

2 de 2 Polyana coordena o trabalho dos cordistas. Ela vai fazer nove blocos neste Carnaval. — Foto: Maíra Cabral/g1

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