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Governo da Fran?a enfrenta possível colapso ante voto de confian?a contra premiê Mundo Valor Econ?mico.txt
O primeiro-ministro da Fran?a,?aenfrentapossívelcolapsoantevotodeconfian?acontrapremiêMundoValorEcon?imagens roleta Fran?ois Bayrou, o quarto do país em menos de dois anos, está diante de uma provável queda de seu governo depois do voto de confian?a desta segunda-feira (8), afundando ainda mais o país em uma crise política em um momento já delicado para a Europa. O premiê convocou a vota??o a fim de garantir apoio dos parlamentares ao seu projeto or?amentário que envolve o corte de 44 bilh?es de euros para 2026, o que inclui ainda a elimina??o de dois feriados nacionais, após o déficit francês atingir 5,8% do Produto Interno Bruto do país, quase o dobro do limite imposto pela Uni?o Europeia (UE), de 3%. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); A ampla oposi??o, que vai desde o Partido Socialista francês até a sigla de extrema direita Reuni?o Nacional (RN), declarou que n?o pretende apoiar Bayrou durante a vota??o. A provável queda de Bayrou ocorre em um momento delicado para a Fran?a, n?o somente pelo aspecto econ?mico, mas também por conta de um cenário geopolítico turbulento, marcado por uma UE que busca uma unidade diante da guerra na Ucrania e da tens?o comercial desencadeada pelos Estados Unidos, sob o governo do presidente americano, Donald Trump. O voto de confian?a está previsto para come?ar na tarde de hoje, a partir das 15h (horário local), com um discurso de abertura por parte de Bayrou. O resultado será divulgado cerca de duas horas depois da abertura da sess?o. Caso o governo de Bayrou caia, o presidente da Fran?a, Emmanuel Macron, terá duas op??es pela frente: indicar um novo premiê, o terceiro em um ano, ou convocar novas elei??es parlamentares antecipadas, o que ele pretende evitar após o fracasso de um movimento similar feito por ele no ano passado, que fragmentou a Assembleia Nacional, acentuando as tens?es entre o governo minoritário e a oposi??o. “Quero dizer o quanto estou feliz que o governo vai cair hoje. Para muitos franceses, é um alívio”, afirmou Manuel Bompard, do partido de extrema esquerda Fran?a Insubmissa, à emissora franceinfo. Já a líder do RN, Marine Le Pen, declarou que a crise política no país foi “provocada e alimentada” por Macron e por todos que o apoiaram. “Hoje, o doente da Europa, por culpa deles, é a Fran?a.” Após a queda de um conservador e de um centrista, muitos analistas esperam que o presidente francês procure, agora, por um candidato mais alinhado à esquerda. Contudo, mesmo um parlamentar com esse perfil ainda enfrentaria desafios significativos, como a forma??o de uma alian?a com a ala liberal que apoia Macron e que se op?e a muitas das ideias da esquerda francesa, incluindo o aumento de impostos sobre os mais ricos. Eles também teriam que convencer a direita moderada a tolerar mais um governo minoritário.
