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Travis Scott, batalhas de rima e grafite: o rap é protagonista no The Town

A segunda edi??o do marco blaze gay sexfestival The Town come?ou neste sábado (6) com público jovem e foco no rap e nas suas varia??es.

Mais do que saber a diferen?a entre subgêneros do rap, o importante para entender este primeiro dia de The Town é reconhecer que essa é a música que move boa parte da juventude. Que sacudiu o palco Factory, no show do carioca Borges.

Que lotou o palco The One durante a apresenta??o do MC Cabelinho.

"Eu acho que isso é a resposta que cada vez mais o funk, rap e o trap tá ganhando mais espa?o e a gente só deve gratid?o ao público mesmo", diz o MC Cabelinhp.

Que n?o abriu m?o da batalha de rimas, em que MCs se enfrentam só com palavras.

"Absurdo, quando eu assistia lá em 2017, eu n?o imaginava nunca que veria batalha de rima no The Town. Eu acho que fala muito sobre cultura de rua e a gente tá sempre muito envolvida nisso, ent?o é muito importante prestigiar", dizem Rebeca Lima Santos e Lara Pereira.

O campo dessa batalha foi o palco Quebrada, que faz uma homenagem às periferias.

O palco Quebrada oferece um cardápio variado para o público aqui no The Town. Além da dan?a, da batalha de rimas, dos shows, tem outra atra??o ligada ao hip hop também. Ao longo dos dias de festival, ele será todo preenchido por grafites. O palco que você vê hoje é diferente do palco de amanh?.

"Teve um leiaute, uma curadoria, existiu toda uma prepara??o. Grafite n?o é bagun?ado. Grafite tem que ter organiza??o", complementa o grafiteiro Adriano Bizonho.

Travis Scott é o nome que mais chama aten??es neste sábado. Ele atraiu a filha da Ana Carolina e do Abimael, outros dois que foram ao festival pelos filhos.

"Acabamos de vê-la, passando. Ela fingiu que n?o viu e foi pro outro lado. Nós gostamos muito de música, de todo tipo de música, ent?o por isso que a gente gosta de festival.", diz Ana Carolina Franco, engenheira mecanica. ". A gente foi no Rock In Rio. é legal", complementa.

Sendo um festival, também teve espa?o para o jazz da canadense Stacey Ryan, que gostou de ver a anima??o do público paulista.

Quem estava admirado era o Sérgio, que só veio do Rio Grande do Sul para acompanhar o filho, Gabriel.

"Eu acho bacana, porque é uma maneira também de pai e filho curtirem coisas diferentes. E acompanhar isso aqui também permite a gente abrir a mente e entender 'olha', o que essa gera??o tá buscando, né? Pra mim está sendo bem interessante, pensar fora da caixa", comenta Sérgio Patzlaff.