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Conselheiro econ?mico da Casa Branca diz que Fed precisa ser totalmente independente de Trump

Kevin Hassett,quero o número da quina de hoje um dos principais assessores do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e cotado para assumir a presidência do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), afirmou neste domingo (7) que o banco central deve ser “totalmente independente de influência política”, inclusive do próprio Trump.

As constantes press?es de Trump para que o banco central reduza as taxas de juros de forma imediata, somadas às críticas frequentes ao presidente do Fed, Jerome Powell, levantaram dúvidas sobre a autonomia da institui??o para definir a política de juros sem ceder a interesses políticos.

Situa??o semelhante ocorreu quando Trump tentou demitir a diretora do Federal Reserve, Lisa Cook, que entrou com uma a??o judicial para contestar a decis?o.

Kevin Hassett, um dos principais assessores do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e cotado para assumir a presidência do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), afirmou neste domingo (7) que o banco central deve ser “totalmente independente de influência política”, inclusive do próprio Trump.

“Eu diria, com 100% de certeza, que a política monetária do Federal Reserve precisa ser completamente independente da influência política, inclusive do presidente Trump”, declarou Hassett, diretor do Conselho Econ?mico Nacional da Casa Branca, em entrevista ao programa Face the Nation, da CBS News.

As constantes press?es de Trump para que o banco central reduza as taxas de juros de forma imediata, somadas às críticas frequentes ao presidente do Fed, Jerome Powell, levantaram dúvidas sobre a autonomia da institui??o para definir a política de juros sem ceder a interesses políticos.

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Situa??o semelhante ocorreu quando Trump tentou demitir a diretora do Federal Reserve, Lisa Cook, que entrou com uma a??o judicial para contestar a decis?o.

O mandato de Powell à frente do Fed termina em maio de 2026. Entre os nomes cotados por Trump para substituí-lo est?o Hassett, o ex-diretor do Fed Kevin Warsh e o atual diretor do banco central, Christopher Waller.

“N?o tenho planos de reformar o Fed neste momento. Estou apenas satisfeito em cumprir meu trabalho”, disse Hassett.

Demiss?o desafia independência histórica do Fed

No mês passado, Trump acusou Lisa Cook, diretora do Fed, de fraude hipotecária para justificar sua demiss?o, mas especialistas dizem que a lei só permite afastamento por falta grave no cargo.

Cook classificou a medida como ilegal e afirmou que n?o vai renunciar.

A demiss?o de um membro do Conselho de Governadores do Fed por decis?o direta do presidente é inédita. O Federal Reserve foi estruturado para proteger a política monetária de press?es políticas.

Seus integrantes têm mandatos longos e escalonados, n?o podem ser autoridades eleitas nem membros do Executivo — o que garante estabilidade e continuidade nas decis?es econ?micas.

O Fed também n?o depende do or?amento do Congresso e n?o submete suas decis?es ao aval do presidente ou do Legislativo.

Essa independência assegura que o banco central atue com foco em metas de longo prazo, como pleno emprego e estabilidade de pre?os, sem ceder a interesses eleitorais ou imediatistas.

A tentativa de Trump de intervir diretamente na composi??o do Conselho do Fed acende alertas sobre a politiza??o da política monetária.

A credibilidade do banco central americano — considerado o mais poderoso do mundo — depende justamente de sua capacidade de tomar decis?es técnicas, livres de interferência política.

Especialistas destacam que medidas como essa podem desestabilizar os mercados financeiros, sobretudo em um momento já delicado, marcado pelos efeitos das tarifas comerciais.

1 de 1 Donald Trump durante pronunciamento à imprensa na Casa Branca, em 5 de setembro de 2025 — Foto: Reuters/Brian Snyder