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Após afetar Tóquio, atletas testam positivo para Covid-19 e receio com o coronavírus muda rotinas em Paris

1 de 2 Vários esportistas testaram positivo para a Covid-19 ao chegarem à Fran?a. A equipe feminina australiana de polo aquático é uma das mais afetadas,ósafetarTóquioatletastestampositivoparaCovidereceiocomocoronavíresultado da mega sena dia 6 de mar?o 2019 com cinco jogadoras contagiadas. — Foto: AP Photo/Aurelien Morissard

Três anos depois das Olimpíadas de Tóquio, adiadas para 2021 e realizadas sem espectadores por causa da pandemia, a Covid-19 volta a assombrar antes do início dos Jogos de Paris-2024, embora sua amea?a n?o tenha o mesmo peso de ent?o.

A imagem das arquibancadas vazias na capital japonesa pertence ao passado, com quase nove milh?es de ingressos vendidos para os Jogos de 2024, mas o vírus n?o desapareceu.

Vários esportistas testaram positivo para a Covid-19 ao chegarem à Fran?a. A equipe feminina australiana de polo aquático é uma das mais afetadas, com cinco jogadoras contagiadas, confirmou a chefe da delega??o, Anna Meares.

"A equipe de polo aquático está confinada. Há uma sess?o de treino e se as cinco atletas se sentirem bem para treinar, v?o participar", acrescentou, ressaltando que toda a equipe havia se submetido a testes.

Além disso, vários atletas belgas também testaram positivo, segundo o médico do comitê olímpico nacional, que n?o revelou os nomes e as modalidades afetadas.

Em consequência direta, várias delega??es decidiram refor?ar as medidas preventivas, como por exemplo a equipe francesa de remo, que compareceu com máscaras aos compromissos com a imprensa anteriores às provas.

O diretor técnico francês, Sébastian Vielledent, faz uma reflex?o: "é preciso ter precau??o, vimos o aumento de fen?menos virais porque n?o se deve falar apenas do que todos pensamos, a Covid-19. Em uma modalidade como a nossa, de for?a e resistência, muito psicológica, ter um vírus pode ser uma catástrofe".

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Autoridades pedem calma

Dias antes da chegada das primeiras delega??es a Paris, a Tour de France, uma competi??o anual de ciclismo de estrada, foi antecipada, com o retorno das máscaras para todos (organiza??o, convidados, jornalistas...) "em contato com os corredores e os membros das equipes de ciclistas" antes e depois das etapas.

Vários corredores, entre eles o campe?o olímpico Tom Pidcock, foram afetados pela Covid-19 durante a competi??o.

Pidcock abandonou a corrida, mas outros, com sintomas leves, continuaram, como o galês Geraint Thomas.

As autoridades sanitárias francesas mantêm a calma. "N?o há risco de que haja muitos casos. A Covid está aqui, houve um pico, leve e longe dos anos 2020-2021-2022, no fim de maio e no come?o de junho, com uma desacelera??o depois", ressaltou o ministro delegado da Saúde, Frédéric Valletoux, em declara??es à rádio France Info na ter?a-feira.

2 de 2 Imagem ilustrativa n?o-datada mostra o Sars CoV-2, indicado em amarelo, emergindo da superfície de células, indicadas em azul/rosa. — Foto: NIAID-RML/ASSOCIATED PRESS

Em seu boletim semanal, a Santé Publique France (a agência nacional de saúde pública do país) admite que há indicadores virológicos "em leve aumento" nos estabelecimentos médicos, mas "estável" nos hospitais.

"Acompanhamos muito de perto com as autoridades sanitárias francesas. N?o há nenhuma recomenda??o específica", ressaltou o presidente do comitê organizador (COJO), Tony Estanguet.

O órg?o lembra que o álcool em gel está disponível em todas as sedes e na Vila Olímpica, recordando os gestos habituais preventivos - lavagem das m?os - e, em caso de suspeita, limitar os contatos.

"O coquetel de convivência favorece a transmiss?o do Sars-CoV-2 [o vírus da Covid-19], assim como de outros vírus respiratórios", disse em meados de junho a epidemiologista Mirce Sofonea.

A saúde pública francesa insistiu, nesta quarta-feira, em medidas de preven??o, como "usar máscaras em caso de sintomas".