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Dólar cai e fecha a R$ 5,44, após dados dos EUA; bolsa sobe

O dólar fechou o preg?o desta quinta-feira (4) em queda de 0,ólarcaiefechaaRapóresultados dos últimos 10 concursos da lotofácil09%, cotado a R$ 5,4473. Já o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, encerrou com um avan?o de 0,81%, aos 140.993 pontos.

O principal destaque de hoje ficou com os novos dados sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos, que podem influenciar as expectativas de redu??o na taxa de juros do país.

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?? Após os investidores acompanharem com cautela os dois primeiros dias de julgamento de Jair Bolsonaro e outros sete réus, acusados de tentativa de golpe de Estado, o tema dá uma trégua para as negocia??es, uma vez que o processo será retomado apenas na próxima ter?a-feira (9).

Ainda assim, os mercados seguem atentos para eventuais impactos por aqui, já que bancos brasileiros podem ter come?ado a receber notifica??es do governo dos EUA cobrando a aplica??o de san??es impostas pelo país.

??Na agenda econ?mica, a balan?a comercial brasileira fechou com um superávit de US$ 6,133 bilh?es em agosto. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o resultado representa um crescimento de 35,8% em rela??o ao mesmo mês do ano passado.

Os dados também indicaram uma piora nas exporta??es aos EUA, em meio aos impactos do tarifa?o imposto pelo presidente norte-americano, Donald Trump. No mês passado, o país registrou o 8o déficit consecutivo nas vendas ao país. (Entenda mais abaixo)

?? E por falar nos EUA, outro destaque da sess?o ficou com a divulga??o de diversos indicadores econ?micos, com destaque para o relatório ADP. O dado mostrou a cria??o de apenas 54 mil vagas de trabalho no último mês, número inferior às expectativas do mercado, que projetavam 65 mil.

?? O resultado mais fraco do que o previsto refor?a a leitura de que o mercado de trabalho norte-americano está perdendo f?lego — o que pode abrir margem para que o Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, inicie o ciclo de cortes na taxa de juros.

Veja a seguir como esses fatores influenciam o mercado.

??Dólar

Acumulado da semana: +0,47%;Acumulado do mês: +0,47%; Acumulado do ano: -11,85%.

??Ibovespa

Acumulado da semana: -0,31%;Acumulado do mês: -0,31%; Acumulado do ano: +17,21%.

Balan?a comercial

A balan?a comercial do Brasil fechou o mês de agosto com superávit de US$ 6,133 bilh?es, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), órg?o ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).

O resultado representa um crescimento de 35,8% em rela??o a agosto do ano passado, com base na média diária.

As exporta??es somaram US$ 29,861 bilh?es no mês, com aumento de 3,9% em rela??o a agosto de 2024. Já as importa??es totalizaram US$ 23,728 bilh?es, uma redu??o de 2% na mesma compara??o.

Entre janeiro e agosto, o Brasil exportou US$ 227,583 bilh?es — uma varia??o positiva de 0,5% na compara??o com o mesmo período de 2024. As importa??es totalizaram US$ 184,771 bilh?es, com alta de 6,9%.

Com esses resultados, a corrente de comércio — que corresponde à soma das exporta??es e importa??es — alcan?ou US$ 412,354 bilh?es, crescimento de 3,2%.

Os dados também indicaram que as exporta??es brasileiras aos EUA registraram o oitavo déficit consecutivo no mês passado, em meio aos efeitos do tarifa?o.

??O déficit comercial significa que o Brasil importou mais produtos americanos do que exportou para os Estados Unidos. Para a economia brasileira, esse fato representa um cenário desfavorável.

Dados de emprego nos EUA

A cria??o de vagas de trabalho no setor privado dos EUA ficou abaixo do esperado em agosto, em meio à desacelera??o das condi??es do mercado de trabalho.

Foram abertos 54 mil postos de trabalho no setor privado no mês passado, 106 mil em julho, mostrou o Relatório Nacional de Emprego da ADP nesta quinta-feira.

Economistas consultados pela Reuters previam abertura de 65 mil empregos, depois de 104 mil relatados anteriormente em julho.

O mercado de trabalho está se abrandando, com os economistas culpando as tarifas de importa??o do presidente Donald Trump e uma repress?o à imigra??o que prejudicou as contrata??es em canteiros de obras e restaurantes.

O governo informou na quarta-feira que havia mais pessoas desempregadas do que vagas disponíveis em julho, pela primeira vez desde a pandemia da Covid-19. O relatório "Livro Bege" do Federal Reserve na quarta-feira também observou que "as empresas estavam hesitantes em contratar trabalhadores devido à demanda mais fraca ou à incerteza".

Bolsas globais

Os principais índices de Wall Street, fecharam em alta nesta quinta-feira, após os dados mais fracos do que o esperado de cria??o de vagas de trabalho no setor privado dos Estados Unidos. O número refor?a a perspectiva de que o Federal Reserve (Fed, o banco central do país) corte as taxas básicas de juros neste mês.

Os mercados europeus também apresentaram alta nesta quinta-feira, influenciados pela expectativa em torno das tarifas comerciais impostas pelos EUA. A tens?o aumentou após um tribunal federal considerar a maioria dessas tarifas ilegais, o que levou o presidente Donald Trump a pedir que a Suprema Corte analise o caso com urgência.

Entre os principais índices europeus, o STOXX 600 subiu 0,61%, o DAX da Alemanha avan?ou 0,70%, e o FTSE 100 do Reino Unido registrou alta de 0,21%. Por outro lado, o CAC 40, da Fran?a, perdeu 0,27%.

Na ásia, os mercados fecharam mistos, com destaque para a forte queda nas a??es chinesas. O recuo foi provocado por rumores de novas regras contra especula??o financeira e pelo fim de um evento político importante em Pequim.

No fechamento, o índice Nikkei de Tóquio subiu 1,53%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong caiu 1,12%. Em Xangai, o SSEC recuou 1,25% e o CSI300, que reúne grandes empresas chinesas, caiu 2,12%.

Já em outras regi?es, houve alta: o KOSPI de Seul subiu 0,52%, o TAIEX de Taiwan avan?ou 0,33%, o STRAITS TIMES de Cingapura teve alta de 0,34%, e o S&P/ASX 200 de Sydney ganhou 1,00%.

1 de 1 Notas de dólar. — Foto: Dado Ruvic/ Reuters

*Com informa??es da agência de notícias Reuters