Achachairu: conhe?a fruta agridoce de origem boliviana que ajuda a controlar a press?o
Reduzir as emiss?es de metano pode ajudar a salvar o planeta JBS Net Zero Valor Econ?mico.txt
Uma das maiores conquistas da Conferência do ?esdemetanopodeajudarasalvaroplanetaJBSNetZeroValorEcon?grupo gratis roleta bet365Clima de Glasgow, a COP-26, foi o acordo firmado entre 103 países, incluindo o Brasil, visando reduzir as emiss?es de metano em 30% até 2030. Frequentemente considerado erroneamente um dos maiores vil?es do aquecimento global, esse gás tem um ciclo atmosférico próprio, diferente do CO2. Pode ser, inclusive, considerado um grande aliado para a humanidade enfrentar o desafio de frear o aumento da temperatura do planeta. Em seis perguntas e respostas, entenda o metano e saiba como a iniciativa privada vem atuando de forma decisiva na redu??o das emiss?es deste gás. 1. Como o metano pode ser considerado parte da solu??o para controlar a crise climática?O metano permanece muito menos tempo na atmosfera do que o gás carb?nico, como indica uma pesquisa produzida pela Universidade da Califórnia, em Davis. Por isso, o gás pode ser parte importante da solu??o para a crise climática, já que o ciclo do metano garante que ele se mantenha estável, desde que a quantidade de emiss?es n?o se altere. Com a redu??o de emiss?es, que pode estar relacionada também à dieta do gado, ele pode diminuir a reten??o de calor na atmosfera. 2. Quem mais emite metano?Aterros sanitários, minas de carv?o, locais de extra??o e queima de petróleo e gás emitem, além da atividade pecuária. O processo digestivo de bovinos e ovinos responde por cerca de 25% do total das emiss?es de metano do planeta. “O metano faz parte da fermenta??o ruminal, sendo o final da cadeia de rea??es que geram a principal fonte de energia dos ruminantes” explica Sergio Raposo de Medeiros, pesquisador especializado em nutri??o animal da Embrapa Pecuária Sudeste. 3. Qual o papel da pecuária nesse processo?“A pecuária costuma ser apresentada como uma grande vil? em termos de emiss?es de gases causadores de efeito estufa, mas ela n?o é”, argumenta Medeiros. “No contexto das emiss?es brasileiras, o metano entérico, produzido pelo processo digestivo de ruminantes, aparece com destaque. Ocorre que toda emiss?o brasileira, de todos os setores, n?o só a agropecuária, seria responsável por menos de 3% da emiss?o mundial.” 4. Como a pecuária pode reduzir suas emiss?es de metano?Considerando o alto poder de reten??o de calor do gás, fica claro o quanto pequenas redu??es na emiss?o podem ter um impacto de grande escala na conten??o do aquecimento global. Uma pesquisa desenvolvida dentro da Embrapa Meio-Norte indica que quando os bovinos s?o alimentados com melhor qualidade, a emiss?o de metano nos pastos é reduzida. 5. O Brasil vem fazendo sua parte?Sim. “Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, em 1996, eram 178 milh?es de hectares e, hoje, o setor utiliza menos que 150 milh?es de hectares. Ao mesmo tempo o rebanho passava de 150 milh?es de cabe?as para cerca de 200 milh?es, o que mostra como intensificamos a produ??o”, Medeiros explica. Há muito a avan?ar. “A pecuária brasileira pode e deve diminuir suas emiss?es. Podemos reduzi-la com os pecuaristas investindo em tecnologias que permitam a eles, ao mesmo tempo, ganhar mais produtividade e reduzir o impacto ambiental”. 6. Como a iniciativa privada atua para fazer sua parte?Durante a COP-26, a JBS, líder global em produ??o de alimentos à base de proteína, firmou uma parceria com a Royal DSM, empresa global das áreas de saúde, nutri??o e biociência, para implementar um projeto com a meta de reduzir a emiss?o de metano em escala mundial. A JBS utilizará o suplemento nutricional Bovaer. Adicionado à alimenta??o, na propor??o de um quarto de colher de chá ao dia por animal, ele se mostra capaz de inibir a produ??o da enzima que ativa a produ??o do gás no est?mago. O resultado é a redu??o de até 90% das emiss?es entéricas de metano. Além disso, a JBS firmou uma parceria com o Instituto de Zootecnia da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de S?o Paulo para reduzir a emiss?o de metano. O projeto busca aditivos alimentares que melhorem a eficiência do uso de nutrientes na dieta dos animais. Um dos primeiros aditivos a serem testados s?o taninos, moléculas complexas oriundas de plantas. Eles tornam o processo de fermenta??o da dieta nos animais mais eficiente, reduzindo as emiss?es de metano. A??es abrangentesConhe?a alguns investimentos que a JBS faz em toda a sua cadeia de valor - A empresa assumiu o compromisso público de se tornar Net Zero até 2040, reduzindo a intensidade de suas emiss?es e compensando toda a emiss?o residual.- A JBS monitora 100% dos fornecedores diretos por meio de imagens de satélite e dados georreferenciados das fazendas. O objetivo é garantir que as práticas socioambientais est?o sendo adotadas por todos. E, em 2021, com a implanta??o do Programa Plataforma Pecuária Transparente, que utiliza a tecnologia blockchain, esse monitoramento se estendeu aos fornecedores dos fornecedores. - 20% de emiss?o de poluentes foi reduzida, desde 2015, na opera??o da JBS na América do Norte.- 50% do total de resíduos produzidos pelas empresas do grupo mundo afora foram reaproveitado até o momento, totalizando 1 milh?o de toneladas em 2020.- A nova unidade da JBS Biodiesel, em Mafra (SC), vai passar a reaproveitar os resíduos organicos do processo produtivo da cadeia bovina e de aves para fazer a produ??o de biodiesel.-A marca Swift, do grupo JBS, iniciou um projeto de compensa??o ambiental de 100% de suas embalagens. - Trabalha com energia 100% renovável. A unidade Biolins, que faz parte do grupo, gera 20% da energia elétrica que é utilizada por todas as unidades da empresa no Brasil, a partir do aproveitamento da biomassa do baga?o de cana, cavacos de eucaliptos, entre outros.- O Fundo JBS pela Amaz?nia é dedicado a fomentar e financiar iniciativas e projetos que visam o desenvolvimento sustentável do Bioma Amaz?nico. Gostou da matéria? Conhe?a também o compromisso da JBS em chegar ao Net Zero 2040.
