World_Latest_News_amp_Updates_BBC_News.txt

Imigra??o dos EUA vai considerar 'antiamericanismo' para analisar solicita??es de visto de imigrantes

O Servi?o de Cidadania e Imigra??o dos Estados Unidos vai considerar o antiamericanismo como critério na hora de analisar solicita??es de visto e outros benefícios para imigrantes.

A determina??o foi anunciada na rede social X e diz que o órg?o "está atualizando as orienta??es sobre os fatores que os agentes consideram em certas solicita??es de benefícios".

De acordo com o documento divulgado no site oficial do ??odosEUAvaiconsiderarantiamericanismoparaanalisarsolicita??ponto comercial cassinoUSCIS, os benefícios ser?o negados ao estrangeiro que "tenha endossado, promovido, apoiado ou de outra forma defendido as opini?es de uma organiza??o ou grupo terrorista ou que promovam ideologias antissemitas".

1 de 1 Benefícios dos EUA agora n?o ser?o concedidos a estrangeiros com 'antiamericanismo', anuncia Casa Branca — Foto: Divulga??o

O Servi?o de Cidadania e Imigra??o dos Estados Unidos vai considerar o "antiamericanismo" como critério na hora de analisar solicita??es de visto e outros benefícios para imigrantes, anunciou a Casa Branca nesta ter?a-feira (19).

? Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp

A determina??o foi anunciada na rede social X e diz que o órg?o "está atualizando as orienta??es sobre os fatores que os agentes consideram em certas solicita??es de benefícios" e "expandiu os tipos de solicita??es de benefícios que passam por verifica??o nas redes sociais".

“Os benefícios dos Estados Unidos n?o devem ser concedidos àqueles que desprezam o país e promovem ideologias antiamericanas. Os benefícios de imigra??o — incluindo viver e trabalhar nos EUA — continuam sendo um privilégio, n?o um direito”, afirma o porta-voz do USCIS, Matthew Tragesser, em comunicado.

De acordo com o documento divulgado no site oficial do USCIS, os benefícios ser?o negados ao estrangeiro que "tenha endossado, promovido, apoiado ou de outra forma defendido as opini?es de uma organiza??o ou grupo terrorista - incluindo estrangeiros que apoiam ou promovem ideologias ou atividades antiamericanas, terrorismo antissemita e organiza??es terroristas antissemitas - ou que promovam ideologias antissemitas".

Em outras palavras, em teoria, se os agentes americanos encontrarem algo nas redes sociais do estrangeiro que solicitou algum benefício que considerem um discurso contra os Estados Unidos, eles podem negá-lo.

Cidadania por nascimento

Há cinco dias, a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil publicou um vídeo em sua conta no X avisando a mulheres grávidas que "n?o é permitido" viajar ao país apenas com objetivo de dar à luz e garantir a cidadania americana aos seus filhos.

A publica??o se soma às medidas anti-imigra??o do governo Trump, que fez recentemente uma investida judicial contra a cidadania por nascimento.

"Viajar para os EUA com o principal objetivo de dar à luz para que seu filho obtenha cidadania americana n?o é permitido. Oficiais consulares v?o negar o seu pedido de visto caso haja indícios de que essa é a sua inten??o", diz o post.

Turismo de nascimento: relembre famosas que foram dar à luz nos EUA

Em junho deste ano, a Suprema Corte dos EUA emitiu uma decis?o que abriu caminho para transformar em lei uma proposta de Donald Trump que visa proibir a cidadania dos EUA a filhos de turistas nascidos no país.

A cidadania por nascimento torna automaticamente qualquer pessoa nascida no país um cidad?o americano, incluindo crian?as nascidas de m?es que estavam no país ilegalmente. O direito foi consagrado logo após a Guerra Civil na 14a Emenda da Constitui??o.

LEIA TAMBéM

Trump fecha porta ao 'turismo de nascimento' usado por brasileiros nos EUA: 'Estamos apreensivos'Suprema Corte dos EUA limita poderes da 1a instancia e abre caminho para lei que proíbe cidadania para filhos de turistas; 'Vitória gigante', diz Trump

Os EUA est?o entre os cerca de 30 países onde a cidadania por direito de nascen?a — o princípio do jus soli ou "direito do solo" — é aplicada. A maioria está nas Américas, e Canadá e México est?o entre eles.

A ordem executiva para limitar a cidadania pelo direito de nascen?a foi assinada por Trump no seu primeiro dia de governo, em 20 de janeiro.