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Ilha artificial decadente da Malásia abriga 'campus cripto' e se torna refúgio para tecno-utópicos Criptomoedas Valor Econ?mico.txt
Em um hotel transformado em campus numa ilha artificial na Malásia,ásiaabrigacampuscriptoesetornarefúgioparatecnoutópicosCriptomoedasValorEcon?blaze dancehall empreendedores de criptomoedas e tecnologia desenvolvem softwares, saboreiam filé prime australiano, frequentam a academia e recebem li??es sobre um projeto radical para criar novos Estados soberanos do zero. Eles se mudaram para a Forest City para frequentar a Network School, idealizada pelo ex-executivo da Coinbase e autor do The Network State, Balaji Srinivasan. Neste megaprojeto problemático, antes previsto para abrigar 50 vezes sua popula??o atual, eles est?o conduzindo uma espécie de experimento da vida real com a vis?o de Srinivasan de “sociedades de startups”, definidas menos por território histórico e mais por cren?as compartilhadas em tecnologia, criptomoedas e regulamenta??o leve. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); Balaji Srinivasan — Foto: Bloomberg Ideias tecno-utópicas circulam pelo Vale do Silício e na comunidade cripto há mais de uma década, com poucos sinais de aceita??o mais ampla. No entanto, Srinivasan está refor?ando sua aposta de que o mundo está pronto para a abordagem disruptiva de Estado-na??o e faz de Forest City um campo de testes para planos de implementa??o global do movimento. “Assim como aos 18 anos você escolhe sua faculdade, aos 18 anos você escolhe seu país”, disse Srinivasan em um discurso na conferência Bitcoin Asia, em Hong Kong, nesta quinta-feira. “E isso já está come?ando com as sociedades de startups.” Eventos recentes deram um impulso ao esfor?o quixotesco. A elei??o de Donald Trump nos EUA, e as políticas favoráveis às criptomoedas que ele adotou, impulsionaram rapidamente a classe de ativos para o mainstream financeiro. De forma mais ampla, a vitória de Trump também foi vista como uma rejei??o à ideologia “woke” e ao excesso regulatório que Srinivasan critica há muito tempo. Embora n?o esteja claro por que Srinivasan escolheu Forest City para sua escola, a localiza??o oferece algumas vantagens distintas, como aluguéis baixos e fácil acesso a Singapura e o aeroporto internacional. Para tentar evitar a repercuss?o política do que tem sido amplamente ridicularizado como um elefante branco, autoridades tomaram uma série de medidas para aumentar o apelo do projeto, incluindo a designa??o de zona livre de impostos. As autoridades propuseram uma alíquota de 0% para family offices — veículos de investimento para os ultra-ricos — que se instalassem ali. Quase 400 estudantes, muitos deles empreendedores, já viajaram até Forest City para estudar de tudo, desde programa??o até teorias n?o convencionais sobre o status de Estado. Eles est?o desenvolvendo projetos de criptomoedas, cuidam da forma física e testam se uma ideologia compartilhada — em vez de apenas um território compartilhado — pode unir uma comunidade. O pre?o come?a em US$ 1.500 por mês, incluindo hospedagem e alimenta??o, para quem optar por um quarto compartilhado. O currículo da Network School mescla o prático e o ideológico. As manh?s s?o dedicadas a ciclos rápidos de desenvolvimento de produto e sess?es de programa??o; as tardes, a seminários que exploram tópicos que v?o da Restaura??o Meiji à estratégia estatal de Singapura e à mecanica da governan?a descentralizada. As palestras de convidados funcionam tanto como aprofundamentos tecnológicos quanto como serm?es ideológicos, de acordo com meia dúzia de alunos entrevistados pela Bloomberg. O campus também reflete a paix?o do Vale do Silício por longevidade e saúde, com uma academia de padr?o comercial e rotinas especiais de exercícios. Os alunos seguem uma dieta rica em proteínas, inspirada no movimento “Don’t Die” (N?o Morra), do guru da longevidade Bryan Johnson. O cardápio do restaurante do Marina Hotel, uma espécie de ponto de encontro social da escola, é rico em shakes de proteína e carnes. Após cofundar a Counsyl, startup de testes de DNA, em 2008, e atuar como diretor de tecnologia, Srinivasan passou cinco anos na empresa de capital de risco Andreessen Horowitz, primeiro como sócio geral e depois como sócio do conselho de administra??o. Ele ingressou na Coinbase como diretor de tecnologia em 2018, quando a plataforma de criptomoedas comprou uma empresa do portfólio que ele supervisionava, e saiu após pouco mais de um ano, de acordo com o seu perfil no LinkedIn. Em um discurso de 2013 na Y Combinator’s Startup School, Srinivasan exp?s as ideias sobre o que considerava um conflito fundamental entre alguns Estados-na??o modernos e a inova??o para um público mais amplo. No discurso, ele defendeu a “saída definitiva” do Vale do Silício dos EUA, que considerou obsoleto e hostil aos inovadores. Em resumo: se a sociedade em que você vive está falida, por que n?o simplesmente “sair” e criar uma nova?
