Petrobras já reduziu emiss?es de metano em 70%, além de 40% dos gases de efeito estufa Energia em Transi??o Valor Econ?mico.txt

Fim dos lix?es até 2024? Veja desafios e solu??es para o problema no Brasil

O Cidades e Solu??es deste domingo (23) discutiu a possibilidade de o Brasil acabar com os lix?es até 2024,?esatéVejadesafiosesolu??linked slot memcardrex conforme previsto na Política Nacional dos Resíduos Sólidos. é possível? Quais as alternativas para resolver o problema dos lixos nas cidades?

Conforme a lei de 2010, até o próximo ano, 2,5 mil lix?es precisam desaparecer do mapa. A quantidade de lixo lan?ada a céu aberto, por ano, no Brasil, equivale a mais de 700 estádios do Maracan? cheios de resíduos - cerca de 29,7 milh?es de toneladas.

O programa mostrou cidades que correm contra o tempo para cumprir a lei e outras que n?o parecem t?o comprometidas com os lix?es (veja abaixo).

‘Prática medieval’

Carlos Silva Filho, presidente da Associa??o Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, vê os lix?es como uma “prática medieval” e cita os impactos do problema.

“Os lix?es s?o a pior forma de resíduos sólidos. é uma prática medieval, que é simplesmente, espalhar o lixo sobre o solo contaminando a terra, as águas subterraneas, fontes de água, colocando emiss?es poluentes no ar, atraindo uma série de vetores. Ou seja, com danos ao meio ambiente e impactos diretos na saúde das pessoas”.

O especialista ainda aponta quais, segundo eles, s?o os principais desafios para a solu??o do problema no país.

“Falta de prioridade por parte das autoridades, falha no sistema de governan?a e falta de recursos para custear os processos de destina??o adequada, mas é importante destacar que essa falta de recursos ela é ilusória, porque menos da metade daquilo que é gasto com o tratamento de saúde, com recupera??o ambiental seria necessário para que ajude pudesse alcan?ar essa destina??o adequada no Brasil”.

Mesmo com lei, lix?es ainda s?o um problema no Brasil

Em Belém, um aterro sanitário que ficava em Aruá foi transferido para Marituba, na regi?o metropolitana. Em pouco tempo, moradores da cidade, que fica a 24 km da capital, come?aram a sofrer os efeitos de terem um aterro perto de casa.

“Esse mal cheiro dentro de casa, a gente n?o consegue respirar direito. A gente vem passando um sofrimento ao acordar com esse gás, com esse mau cheiro”, relata o técnico de administra??o, Deodato Júnior Vera Cruz.

O governo do estado diz que estuda com a prefeitura alternativas em busca de uma solu??o dos moradores. Segundo a gest?o estadual, duas áreas est?o em processos de análise para licita??o, entretanto, apontam problemas relacionados ao prazo para a execu??o do projeto.

Iniciativas públicas e privadas buscam lidar com problema

Em Sim?o Dias, em Sergipe, a cidade recorreu a um consórcio para resolver a quest?o dos lix?es na cidade. O Consórcio Público de Resíduos Sólidos e Saneamento Básico do Sul e Centro Sul Sergipano (Conscensul) reúne 16 cidades.

A iniciativa atua com catadores, que fazem a reciclagem do lixo, além de criar áreas de transbordo, que s?o pontos de armazenamento temporário dos resíduos que s?o encaminhados a um aterro sanitário.

No estado de Alagoas, onde todos os 102 municípios destinam os resíduos para aterros, o investimento em uma empresa privada que cuida do processo de decomposi??o do lixo custou R$ 150 milh?es. Entre as iniciativas est?o a decomposi??o organica do lixo pelo processo de chorume. Na osmose reversa, o chorume passa por vários processos de filtragem. O resultado é a água sem substancias tóxicas.

Veja a íntegra do programa no vídeo abaixo: